A Justiça de Paulínia concedeu Habeas Corpus a 76 trabalhadores da Replan, que permaneceram mais de 48h na refinaria realizando atividade essencial, já que categoria está em greve.
Se a empresa descumprir a decisão da Vara do Trabalho de Paulínia, a Replan terá que pagar multa de R$ 50 mil por cada hora que os funcionários permanecerem no posto de trabalho.
A greve começou na quarta-feira à noite e como não houve a troca de turno das 23h30, o grupo que estava na Replan ficou impedido de abandonar o posto. O Diretor Regional do Sindipetro, Rogério Santa Rosa, explica que a empresa terá que utilizar o grupo de contingência para assumir a refinaria.
Esse grupo de contingência é composto por funcionários que possuem cargo de chefia, como supervisores e gerentes, entre outros convocados pela empresa. Santa Rosa explica que apesar da empresa não ter coagido os trabalhadores a permanecerem no local, o grupo de contingência não estava sendo convocado como forma de pressionar a categoria a terminar o movimento grevista.
Um caso parecido aconteceu em Mauá, na Recap, onde a Justiça também concedeu o habeas corpus e foi realizada a toca de turno com o grupo de contingência. Os grevistas pedem o cancelamento do leilão do campo de Libra, o primeiro do pré-sal, e avanços na proposta do acordo coletivo.
A categoria afirma que paralisação não afeta a produção e o abastecimento. Representantes da Replan foram procurados pela Produção, mas não retornaram a solicitação.
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